A gestão dos resíduos sólidos em Pernambuco foi tema de seminário realizado quinta-feira (08/09), no Centro de Tecnologia e Geociências da Universidade Federal de Pernambuco, com participações das Secretarias Estaduais de Meio Ambiente e Sustentabilidade e das Cidades, além de representante da Universidade Federal de Minas Gerais, professores, gestores e estudantes. O evento teve a abertura do professor José Fernando Jucá, do departamento de engenharia civil da UFPE, que destacou a importância da implantação de consórcios municipais como caminho legal e possível para a solução da questão dos resíduos.
O evento foi uma iniciativa do Grupo de Resíduos Sólidos da Universidade e contou com apresentação da analista ambiental da Semas, Adriana Dornelas, que destacou a importância da gestão das políticas estaduais sobre o tema, com destaque para a regionalização ou arranjos consorciados dos municípios para a destinação final dos resíduos, além dos projetos Relix e Recicla PE, executados em parceria com o Serviço Nacional da Indústria (SESI) e com o Instituto de Tecnologia de Pernambuco.
Segundo Adriana, a Secretaria de Meio Ambiente trabalha numa segunda edição do Projeto Relix. “A ideia é disponibilizar um aplicativo de celular que possa facilitar a negociação do material reciclável disponível nas cooperativas e associações de catadores diretamente com as indústrias, como forma de apoiar a logística reversa (devolução dos resíduos sólidos ao setor empresarial para reaproveitamento na produção ou destinação final adequada)”, enfatizou a gestora.
A gerente de projetos da SECID, Ana Gama, apresentou as ações de gestão voltadas para a Região Metropolitana do Recife, que concentra 60% de todos os resíduos gerados no estado. Foi a apresentado o Plano de Resíduos Sólidos da Região de Desenvolvimento Metropolitana de Pernambuco e os desafios para a implantação de um sistema metropolitano de resíduos.
A pesquisadora do pós-doutorado da UFMG, Cynthia Fantoni, fez uma avaliação dos consórcios públicos em funcionamento em Minas Gerais e em quatro consórcios do Estado de Pernambuco com sedes nos municípios de Agrestina, Escada, Caruaru e Carpina. Para a engenheira civil e especialista na área resíduos, “é preciso melhorar a gestão para que os consórcios apresentem um sistema adequado com relação ao tratamento e à destinação final”, destacou Cynthia.
Texto: Flávia Cavalcanti
Fonte: http://www.semas.pe.gov.br/web/semas/exibir_noticia?groupId=709017&articleId=33604024&templateId=2386863
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